quinta-feira, 27 de outubro de 2011

"Reciclar e reutilizar, é só começar!"


O projeto coleta seletiva em Palmas - TO ainda está 'engatinhando' e precisa de muita determinação do prefeito Raul Filho e mudanças de comportamentos da população palmense. Não temos apenas que nos isentar dessa responsabilidade e colocar a culpa no Poder Executivo, temos que cobrá-los por ações de políticas públicas para viabilizar o melhor para a sociedade, mas precisamos também nos cobrar, nos policiar em nossas atitudes diárias de não jogar lixo no chão e, principalmente, fazer a separação do material orgânico e inorgânico em cada residência. Já é um grande começo e sem dúvida diminuiria a poluição que infelizmente percebemos em nossa cidade.

Os Centros Municipais de Educação (Cmeis) e algumas escolas municipais já possuem coletores de materiais recicláveis, de pilhas e baterias e ainda um coletor de óleo. Os pais e/ou responsáveis podem levar o material, já separado em casa, para a instituição de ensino que fez adesão ao projeto. Os materiais são coletados por caminhões próprios da prefeitura para a coleta seletiva e levada para a Associação de Catadores de Mateirais Recicláveis de Palmas (Ascampa) e para a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis do Tocantins (Cooperam).

É uma ótima iniciativa, mas precisamos de urgência na conclusão desse projeto e de ações de mobilização e conscientização ambiental em favor da sustentabilidade. É como dizem: "reciclar e reutilizar, é só começar!". Vamos fazer um compromisso com nós mesmos, de não jogar mais aquela casca de bala, de picolé, de salgados etc no chão, coloque no bolso até chegar em casa ou até encontrar um coletor de lixo mais próximo. "Eu me comprometo!" - pegando carona na ação do projeto "Vida no Trânsito", adotada pela prefeitura de Palmas, este ano.

Cultura Indígena na UFT

A calourada indígena, que aconteceu no campus de Palmas da UFT, na última quarta-feira, 26, no mesmo espaço da última calourada dos cursos de artes e filosofia, na parte inferior da biblioteca, foi realmente maravilhosa, cheio de tradição e cultura dos povos indígenas do Tocantins.

Na ocasião, os participantes degustaram as comídas típicas da cultura indígena, participaram de brincadeiras tradicionais e puderam se aquecer em uma fogueira, acesa no auge da festa. Foi bem interessante e, dessa vez, tinham coletores e víamos poucos lixos no chão, consequência da nossa cultura. E ainda achamos que temos o direito de nos autodenominar "civilizados".

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Lixo!? Só no coletor!

No dia 16 de outubro deste ano, tive a oportunidade de participar da calourada do curso de Artes e de Filosofia da UFT, no campus de Palmas. Foi uma festa bem divertida na parte inferior da biblioteca (aquela que ainda falta terminar de construir), com música ao vivo, bebidas e muita diversão. Mas, uma coisa me chamou muita atenção, o lixo deixado no chão por acadêmicos. E esse é só um exemplo de quando os acadêmicos se reúnem para as festas.

São pessoas que estão na universidade e deveriam dar o exemplo e, o pior é que parece normal para maioria, ainda têm alguns que não estão nem aí e arremessam latas e plásticos como se fossem bolas, outros já desfaçam e jogam devagarzinho 'tirando a bronca'. Não quero nem pensar nas justificativas como: Estamos contribuindo com emprego dos garis etc.

É realmente lamentável essas atitudes vindas da nova geração. É claro que temos todo um aspecto cultural envolvido, mas, é inaceitável que a comunidade acadêmica continue com esse comportamento.

Espero que ainda possamos realizar nossos 'ritos de passagem' de forma mais sustentável. Que a festa cheia de alegria não se torne motivo de descontentamento dos profissionais que alí trabalham e para os responsáveis que cederam o lugar, ou, para a população que paga seus impostos (mesmo sem saber) e 'sonham' com um mundo melhor. Então, vamos nos comprometer em jogar os lixos nos coletores!?