terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sexo como arte?


Sexo é um assunto que todos gostam de pensar, mas nem todos têm coragem de falar. Esta palavrinha é imoral e contra as normas da sociedade, da igreja então!? Melhor nem comentar...

Mas, é verdade que nem todos sabem fazer, por falta de pesquisa, de curiosidade, de malícia, ambição, entre outros. Aí nos perguntamos, é possível amar sem sexo? E sexo sem amor? Acredito que há possibilidade nas duas situações e em muitas outras, como: amar e ser feliz sexualmente com a pessoa amada, ser feliz sexualmente e amar outras pessoas (têm cada coisa nesse mundo que é melhor nem comentar).

O sexo pra mim é o ápice de um relacionamento, o que pra muitos parece ser só um desejo carnal e animal, pra mim é mais uma questão de arte prazerosa de se dedicar. Não por malabarismos na cama ou em qualquer outro lugar, mas pelo contato da pele, o cheiro da respiração, o gosto da boca, a química produzida pelo corpo e o movimento dedicado ao ato sexual, fazem total diferença.

Acredito que duas pessoas com afinidades diferentes podem dar certo por um bom tempo, salvo se estiverem bem "na cama". Mas, concordo com a jornalista Martha Medeiros que em seu texto "Temperamentos e Afinidades" diz o seguinte: "Temperamentos diferentes provocam discussões contornáveis. Já a falta de afinidades pode reduzir um dos dois a mero coadjuvante da vida do outro. Alguém vai ter que ceder muito, e se não tiver talento para a submissão, vai sofrer".¹

Convenhamos, temperamentos diferentes é importante e extremamente normal, o que prova o clichê "os opostos se atraem", mas nem tudo são flores, porque viver a dois é um dilema. O outro clichê "se um não quer, dois não brigam" nem sempre é levado em consideração em uma briga (mexe com quem tá quieto! rs*). Enfim, a única coisa que realmente tenho certeza é que em um relacionamento com afinidades ou sem afinidades, com sexo ou sem, temperamentos diferentes ou iguais, é sempre um relacionamento conturbado, no qual os dois precisam de muita paciência... Mas, que o sexo faz diferença, faz!

¹http://pensador.uol.com.br/frase/NDUzMTQ2/

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O poder do beijo


Longe de mim querer definir amor, beijo, sexo e todas essas coisas complexas e inexplicáveis, mas, é de fato interessante comentar. Nesta postagem discorrerei um pouco do que acho sobre o beijo.

É sempre um momento único, e a partir dele muita coisa pode acontecer, ou não. É ele quem define um relacionamento. O corpo todo trabalha para a ocasião, é algo incrivelmente poderoso, ligado a carne e a paixão.

Todos gostam de beijar, alguns mais, outros menos, mas a verdade é que nem todos sabem como o fazer. Cada um tem o seu jeito e que pode combinar com o seu par perfeito (se é que isso existe!).

O pior é que as vezes o beijo pode ser especial ou não, pode ser também só por obrigação. Não entendo quando vejo casais com muitos anos de casamento e que não se beijam, quando se beijam é no rosto, o que é isso afinal? Imagina como deve ser o sexo...

Oh! Quem inventou o beijo, que pode ser tão bom e tão ruim? Por que as pessoas amam sem beijar e outras beijam sem amar (a maioria)? Entendem por que disse que é complexo e inexplicável?

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Aos colegas de Artes e Filosofia

Citei como exemplo a calourada do curso de Artes e Filosofia, da Universidade Federal do Tocantins, em publicação anterior (Lixo!? Só no coletor!), para falar de minha indignação com a cultura de jogar lixo no chão, principalmente quando vejo isso acontecer dentro da comunidade acadêmica, mas em nenhum momento tive a intenção de ferir a imagem dos cursos, até porque uma festa daquela magnitude, as vezes foge do controle dos organizadores.

Fui um dos que ficaram até o final da festa, por isso, fiz aquela observação sobre o lixo deixado. A festa foi cheio de alegria, todos participaram, mas é claro que temos opiniões diversas, pois, acreditem! Muita gente achou que pelo peso que os cursos têm no nome, "Artes" e "Filosofia", a festa iria ser mais "fodástica".

Mas, cumpriu o seu objetivo no 'Rito de Passagem', que é o de fazer a integração dos calouros com os veteranos da UFT e, principalmente, dos dois cursos envolvidos. Na festa tinha muita gente bacana, interessante, vinho a vontade, pinga a vontade e cerveja a dois reais, porque ninguém é de ferro, né!? Abraços.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Humanização dentro e fora do SUS


Há tempos pensava em escrever sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), pois desde que nasci frequento o SUS (parto, pediatra, dentista, clínico geral etc). Vim de uma cidade bastante tumultuada, com aglomerados de gente pobre e que, consequentemente, frequenta muito os postos de saúde e os pronto-atendimentos da vida. São pessoas doentes de toda a natureza e, pelo grau de stress dos servidores da saúde, é normal encontrarmos desde a recepcionista até o médico mal-humorados.

Defendo uma humanização na saúde, seja por parte dos gestores na valorização dos servidores, palestras motivacionais, bons salários, enfim, algo tem que ser feito para humanizar esses servidores. Não estamos pedindo favores a ninguém, é um direito nosso, assim como é um dever pagar nossos impostos.

Sabemos que a saúde no Brasil é problemática e o SUS já nasceu com desafios para todos os presidentes futuros, desde sua criação nos anos de 1970 e 1980, quando já se tentava conceituar uma humanização para uma melhoria na qualidade de vida dos usuários e na melhoria das condições de trabalho dos profissionais de saúde. A luta pela humanização na saúde aparece, inclusive, no Movimento Feminista, em 1960¹

Por isso, condeno a corrente na internet, principalmente nas mídias sociais, que desreipeitosamente dizem que o ex-presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, deveria tratar seu câncer no sistema público. Tenho certeza que o Lula conhece muito bem o SUS, pela sua origem pobre e sofrida, e, afinal de contas, por perder uma esposa nesse sistema.

Tenho certeza que se ele fizesse o tratamento no SUS, os ataques seriam intensos também, como os do tipo: está tirando a vaga de quem 'mais precisa' etc. Sabemos que esses ataques fazem parte de uma minoria e que infelizmente algumas pessoas conseguem ser manipulados, mesmo os universitários que deveriam ter uma mente mais crítica da política brasileira.

Sabemos que o Lula foi o melhor presidente que esse país já teve até agora, porque vimos tudo acontecer, porque sabemos que mesmo com o poder da mídia, dos grandes empresários das comunicações, Lula conseguiu mostrar e fazer o máximo para o crescimento desse país, principalmente para a classe mais pobre, pois acreditem, minha gente! Esses realmente sofrem muito e não é por não ter dinheiro para pagar o cartão de crédito, é por não ter o que comer, por não ter o que vestir, não ter água tratada para beber etc.



¹ BENEVIDES, Regina; PASSOS, Eduardo. Humanização na saúde: um novo modismo? Comunicação, Saúde, Educação, Interface, v.9, n.17, p.389-406, Rio de Janeiro, mar/ago 2005.